Sobre o Autor

Milton Guran é doutor em Antropologia (EHESS – França, 1996), com pós-doutorado na Universidade de São Paulo (2004-2005), mestre em Comunicação Social (Universidade de Brasília, 1991) e fotógrafo.  É um dos fundadores da agência AGIL Fotojornalismo (Brasília 1980). Fotógrafo do Museu do Índio de 1986 a 1989, teve os povos indígenas como tema principal do seu trabalho como fotógrafo de 1978 a 1992. Ganhador da Bolsa Vitae de Artes com o projeto “Conflito e resistência dos povos indígenas na Amazônia  (1991) e do prêmio Marc Ferrez por duas vezes.  Seus trabalhos fazem parte das coleções MASP-Pirelli, do MAM-Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, MAR - Museu de Arte do Rio e da MEP - Maison Européenne de la Photographie, dentre outras,  públicas e privadas.

Desde 1992, desenvolve pesquisas sobre as relações do Brasil com a África, notadamente no Benim e no Togo. Em 2016, foi contemplado no edital Rumos Itaú Cultural com o projeto “Acervo Agudás”, apresentado nesse site.

É autor  de Agoudas – Les “Brésiliens” du Benin (Paris: La Dispute, 2010), Agudás – os brasileiros do Benim (Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 2000) e  Linguagem fotográfica e informação (Rio de Janeiro: Ed. Gama Filho, 2002, 3ª ed.), dentre outros títulos; e coautor, juntamente com Hebe Mattos e Martha Abreu, do Inventário dos lugares de memória do tráfico atlântico de escravos e da história dos africanos escravizados no Brasil (Niterói: Programa de Pós-Graduação em História-PPGH/UFF-Universidade Federal Fluminense).

Desde 2006, é pesquisador associado do LABHOI – Laboratório de História Oral e Imagem da UFF - Universidade Federal Fluminense, tendo participado dos projetos de pesquisa Memórias, identidades e alteridades afro-brasileiras nos séculos XIX e XX: imagens e sons da rememoração (2008 – 2011) com apoio da Faperj -  Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro; Sons e Imagens da Rememoração: narrativas e registros das identidades e alteridades afro-brasileiras nos séculos XIX e XX  (2011-2013), com apoio do CNPq -  Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; e de História Pública, Memória e Escravidão Atlântica no Rio de Janeiro (2013-2017), com apoio da Faperj - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, coordenados pela Profª Ana Maria Mauad. Foi Professor Visitante do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense no período de 2012-2013.


Atualmente, é vice-presidente do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo – Resistência, Liberdade e Patrimônio da UNESCO. Como consultor do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e  Artístico Nacional, coordenou o grupo de trabalho responsável pela elaboração da candidatura do Sítio Arqueológico Cais do Valongo (Rio de Janeiro) a Patrimônio Mundial, obtido em julho de 2017.