A cidade de Aguê, no sul do Benim, próximo à fronteira com o Togo, teve no século XIX uma forte presença agudá, abrigando duas famílias que tiveram um papel importante para a região: A Olympio e a D’Almeida. Fundada por Francisco Olympio da Silva, que fazia tráfico tardio, a família Olympio fez do seu mais famoso membro o primeiro presidente do Togo, país onde até hoje tem grande influência. Já Joaquim D’Almeida é celebrado tanto em Aguê como no vizinho Togo por ter introduzido o cultivo da mandioca naquela região.
A presença “brasileira” está bastante bem representada no antigo cemitério da cidade, onde a maioria das lápides do século XIX e do começo do século XX apresentam nomes ou sobrenomes de origem brasileira e contêm inscrições em português.
Túmulo de Odette Akpé Freitas née Germa (1942-1977) - 1995 - Cemitério de Aguê, Benim
Túmulo de Francisca Olympio (1863-1938) - 1995 - Cemitério de Aguê, Benim
Túmulo de Antonio José da Costa, nascido no Rio de Janeiro, Brasil, em 1833, e falecido em Aguê, em 1939. - 1995 - Cemitério de Aguê, Benim
Túmulo de Marie Francisca Kokou - 1995 - Cemitério de Aguê, Benim
Túmulo de de Augustinho F. José Gonçalvez (1863-1938) - 1995 - Cemitério de Aguê, Benim
Túmulo de Madaleina Domingo da Sylva (1892-1953) - 1995 - Cemitério de Aguê, Benim